segunda-feira, 12 de março de 2007

Alergic to myself. How weird is that?

Oi, tô sem assunto. Clássico. Está muito quente e tenho muitas coisas pra resolver. Estou padecendo com mais um quadro alérgico alienígena.

Desenvolvi uma estranha alergia. Dia sim, dia não, alguma parte do meu corpo resolve inchar. As crises geralmente são instanâneas, duram algumas horas, mas todo fim de semana parece que elas duram mais tempo. São como picadas de mosquito monstruosas, exceto pelo fato de que não são picadas picadas de mosquito. Minha orelha já ficou maior do que a do Lima Duarte, meus pés já ganharam diâmetro, meu rosto já ficou com marcas estranhas, minhas costas com bolhas bizarras, meu pulso já inchou e a alergia se alastrou para a mão. Parece que a qualquer instante pode sair um alien de qualquer extremidade do meu corpo. É uma calamidade que já dura quase dois meses.
Será que estou me transformando em uma mosca, justo agora que a Drosophila acabou oficialmente?

O doutor disse que existe a possibilidade de eu estar com alergia ao meu próprio suor. Uau. Pensando bem isso é bem mais intenso do que parece: ter alergia de si. O que eu tenho que fazer? Me afastar de mim mesma? Ser menos egocêntrica? Será que eu sou meu próprio fator estressante? Será que é produto da vida solitária de uma pessoa que trabalha em casa?
Não, não! De forma alguma! Suicídio está completamente fora de questão. Eu não conseguiria viver com isso ha-ha-ha! TURRUPISH!

Gastei uma nota preta no exame. O cheque voltou. Mas tudo bem, já dei um jeito e essa semana já devo descobrir o que está causando essas alergias bizarras. Enquanto isso estou aqui garantindo o leitinho das criança e evitando o SPC. Tenho mais um site para traduzir do portucorporativês para o inglês. É muito engraçado ver como falamos "bonito" demais. Uma frase chiquérrima quase inteligível, super rebuscada, cheia de jargões corporativos, redundâncias e formalidades acaba se transformando em poucas linhas de linguagem simples, direta e clara, cuja informação essencial está ali nua e crua e até uma criança em fase de alfabetização entederia de cara. O negócio é que se os textos em português fossem escritos de forma simples, direta e clara, quem lesse ia achar que a empresa não tem credibilidade. Bizarro isso. Quanto menos direto ao assunto o texto é escrito, mais credibilidade as pessoas acabam dando. Cada um com suas esquisitices.

Eu volto!

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